Estes equipamentos desempenham diversas funções como por exemplo, manipular sinais de sensores além de controlar atuadores para que a ECU possa continuar gerenciando o sistema dentro das limitações impostas pelo fabricante.
Apesar de superficialmente operarem sob um conceito simples de funcionamento, existem muito mais fatores por traz desta tecnologia do que a maioria do publico geralmente imagina. A principal delas é o delta de correção de AFR (mistura estequiométrica) e avanço de ignição. Tanto o avanço do ponto de ignição, quanto o tempo de injeção podem ser diretamente alterados através do calculo de carga absoluta do propulsor, sendo este fator principalmente determinado pelo delta de correção de fluxo. É exatamente por este motivo que sempre emprega-se mais de um ponto de leituras de fluxo. Pois através da correlação das leituras pré e pós borboleta, a injeção determina o quanto de combustível e avanço será necessário para a próxima combustão na câmara, a fim de obter sempre a maior eficiência do conjunto. Esta topologia de controle é conhecido no mundo da eletrônica por “sistema controle em malha fechada” o qual tem como principal objetivo a segurança do conjunto, uma vez que todo o sistema permanece sendo controlado pelo software original do veículo, com todas suas proteções em modo ativo.
Podemos de modo prático confirmarmos através dos blocos de leituras de um scanner que os parâmetros principais continuam inalterados, seja com o equipamento instalado ou não. Pois caso fossem lidos valores fora da tolerância programada pelo fabricante, a luz de anomalia no painel imediatamente indicaria uma situação incoerente com a programada, onde neste caso o gerenciamento da ECU reduziria a potência do conjunto, fazendo com que o conjunto passe a operar em modo de segurança), a fim de preservar a segurança do conjunto powertrain.